Síndrome do olho seco: o que é, diagnóstico e tratamento
31 de janeiro de 2024 2024-02-26 11:16Síndrome do olho seco: o que é, diagnóstico e tratamento
Síndrome do olho seco: o que é, diagnóstico e tratamento
Você já sentiu os olhos secos, ardendo, vermelhos ou irritados? Se sim, você pode ter a síndrome do olho seco. Entenda que é a síndrome do olho seco, e como ela é diagnosticada e tratada, e quais são as suas causas. Neste post, vamos esclarecer essas e outras dúvidas sobre essa condição que pode afetar a sua saúde ocular. Acompanhe!
O que é a síndrome do olho seco?
A síndrome do olho seco, também chamada de ceratoconjuntivite seca. É uma condição que ocorre quando as lágrimas não são suficientes ou adequadas para manter os olhos úmidos e saudáveis. As lágrimas são essenciais para a visão, pois elas lubrificam, limpam, nutrem e protegem os olhos das agressões externas, como poeira, vento, poluição, etc.
A síndrome do olho seco pode ser causada por diversos fatores, como:
- Idade avançada, pois a produção de lágrimas diminui com o passar dos anos;
- Menopausa, pois as alterações hormonais podem afetar as glândulas lacrimais;
- Uso de medicamentos, como antidepressivos, antialérgicos, diuréticos, entre outros, que podem reduzir a secreção de lágrimas;
- Uso de lentes de contato, pois elas podem absorver ou evaporar as lágrimas, causando ressecamento e irritação nos olhos;
- Uso excessivo ou inadequado de telas digitais, como computador, celular ou tablet, pois elas podem diminuir a frequência do piscar, favorecendo a evaporação das lágrimas;
- Exposição a ambientes secos, quentes, frios ou com ar condicionado, pois eles podem interferir na umidade e na temperatura dos olhos;
- Doenças sistêmicas, como diabetes, artrite reumatoide, síndrome de Sjögren, entre outras, que podem afetar a produção ou a qualidade das lágrimas;
- Alterações na composição das lágrimas, como deficiência de vitamina A, infecções, inflamações, alergias, entre outras, que podem prejudicar a estabilidade do filme lacrimal.
Como é o diagnóstico da síndrome do olho seco?
O diagnóstico da síndrome do olho seco é feito por um oftalmologista, que vai avaliar os sintomas, o histórico clínico e o exame físico dos olhos. Além disso, o oftalmologista pode realizar alguns testes específicos, como:
- Teste de Schirmer, que mede a quantidade de lágrimas produzidas pelos olhos, usando uma fita de papel absorvente que é colocada na parte inferior das pálpebras;
- Teste de tempo de ruptura do filme lacrimal, que mede a qualidade das lágrimas, usando um corante que é aplicado nos olhos e que muda de cor quando as lágrimas se rompem;
- Teste de coloração da córnea e da conjuntiva, que detecta a presença de lesões ou inflamações na superfície dos olhos, usando um corante que se fixa nas áreas afetadas;
- Teste de osmolaridade das lágrimas, que mede a concentração de sais nas lágrimas, usando um aparelho que coleta uma pequena amostra de lágrima e que indica o grau de severidade da síndrome do olho seco.
Como é o tratamento da síndrome do olho seco?
O tratamento da síndrome do olho seco visa aliviar os sintomas, melhorar a produção e a qualidade das lágrimas, e prevenir complicações nos olhos. O tratamento pode variar de acordo com a causa e a gravidade da condição, mas geralmente envolve:
- Uso de lágrimas artificiais, que são colírios que substituem ou complementam as lágrimas naturais, mantendo os olhos úmidos e confortáveis. Elas podem ser usadas sempre que necessário, de acordo com a orientação médica;
- Uso de medicamentos, como anti-inflamatórios, antibióticos, imunossupressores, entre outros, que podem reduzir a inflamação, a infecção ou a alteração imunológica que afeta as glândulas lacrimais. Eles devem ser usados sob prescrição e supervisão médica, pois podem causar efeitos colaterais ou interações medicamentosas;
- Uso de dispositivos, como tampões ou anéis lacrimais, que são inseridos nos canais lacrimais, que são os orifícios por onde as lágrimas são drenadas para o nariz. Eles servem para bloquear ou diminuir a saída das lágrimas, aumentando a umidade dos olhos. Eles podem ser temporários ou permanentes, de acordo com a necessidade de cada caso;
- Realização de procedimentos, como a termoterapia, que consiste em aplicar calor nos olhos, para estimular a secreção das glândulas lacrimais; a massagem palpebral, que consiste em massagear as pálpebras, para desobstruir as glândulas lacrimais; ou a cirurgia refrativa, que consiste em corrigir o erro de refração, como a miopia, a hipermetropia ou o astigmatismo, que pode contribuir para a síndrome do olho seco.
Quais são os cuidados para prevenir a síndrome do olho seco?
A prevenção da síndrome do olho seco envolve alguns cuidados simples, como:
- Fazer exames oftalmológicos regulares, para detectar e tratar precocemente qualquer alteração na visão ou nas lágrimas;
- Usar óculos ou lentes de contato adequados, trocando-os sempre que necessário, e seguindo as orientações de higiene e manutenção;
- Evitar o uso excessivo ou inadequado de telas digitais, fazendo pausas frequentes, piscando mais vezes, e ajustando o brilho e a distância da tela;
- Evitar a exposição a ambientes secos, quentes, frios ou com ar condicionado, usando umidificadores de ar, óculos de sol ou protetores oculares, quando necessário;
- Manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais, que podem beneficiar a produção e a qualidade das lágrimas;
- Beber bastante água, para manter a hidratação do corpo e dos olhos;
- Evitar o consumo de álcool, tabaco, cafeína e outras substâncias que podem ressecar ou irritar os olhos.
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