Saúde

Saiba mais sobre Glaucoma

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O glaucoma é uma das doenças oculares mais preocupantes, uma vez que não costuma manifestar sintomas e pode evoluir rapidamente. Ocasionada pelo aumento da pressão intraocular, a perda da visão é um grande risco quando o problema não recebe tratamento adequado em tempo hábil.

Diferentemente dos distúrbios de refração, o uso de óculos não é uma das opções para solucionar o quadro. Nesse sentido, o acompanhamento médico e os cuidados pessoais são fundamentais para combatê-lo.

Leia este artigo e saiba mais sobre o glaucoma, quais são os seus riscos, causas e tipos. Acompanhe!

O que é Glaucoma?

O glaucoma é uma doença ocular que danifica o nervo óptico devido ao aumento da pressão intraocular ou fluxo sanguíneo anormal na região. Geralmente, a pressão elevada acontece por algum bloqueio na saída do humor aquoso ou pelo aumento do volume desse líquido, produzido na parte anterior dos olhos.

Dessa forma, a integridade da visão fica comprometida, seja progressivamente, seja em um rápido avanço da doença, dependendo do tipo.

O problema costuma afetar, majoritariamente, pessoas acima dos 40 anos. Mas também pode incidir sobre crianças pequenas e recém-nascidos, quando há uma herança em decorrência de alguma alteração de pressão intraocular na gravidez.

Como identificar a doença?

A realização de exames de vista é essencial para um diagnóstico certeiro, afinal, conforme veremos mais adiante, há diferentes tipos de glaucoma. Os exames que costumam ser solicitados para avaliação da patologia são:

  • Retinografia (Fundo de Olho): analisa as condições da região ocular
  • Campimetria (Campo Visual): investiga o estado dos danos ao nervo óptico
  • Tonometria de Aplanação: mede a pressão intraocular
  • Pentacam: realiza o mapeamento da córnea, ajudando no diagnóstico
  • Tomografia de Coerência Óptica (OCT): fornece um diagnóstico preciso
  • Gonioscopia: classifica o tipo de doença

Entenda por que o glaucoma é uma doença perigosa

Quando falamos em glaucoma, estamos falando de uma doença que não costuma apresentar sintomas em um primeiro momento. Portanto, pode passar despercebida até que atinja um estado avançado.

Com sua progressão, nota-se a perda gradual da visão. A visão periférica é a primeira a ser afetada, depois, o campo visual vai diminuindo aos poucos. Por fim, a perda visual completa pode acontecer no caso da ausência de tratamento apropriado.

A doença está associada a inúmeros casos de cegueira, por isso é considerada tão perigosa. Trata-se de um problema de visão diferente da miopia ou astigmatismo, por exemplo. Estes podem ser corrigidos com uso de lentes de contato ou óculos de grau, mas o glaucoma não se encaixa no quadro de distúrbios de refração, e por isso exige cuidados diferenciados.

É fundamental ter atenção a sinais como alterações na capacidade de visão e fatores de risco, que são a idade acima dos 40 anos, histórico familiar do problema, diabete e hipertensão. Inflamações oculares e descolamento de retina também aumentam o risco, bem como uso prolongado de medicamentos à base de corticosteroides.

Entenda, a seguir, o problema e quais são os tipos existentes.

Causas e tipos de glaucoma

A origem do problema é o acúmulo do líquido chamado humor aquoso, por aumento no volume ou incapacidade de drenagem pelo canal. Quando fica retido, o fluido faz aumentar a pressão dos olhos, causando lesões no nervo óptico, estas que levam ao glaucoma.

A patologia é dividida em três categorias: de ângulo fechado, de ângulo aberto e congênita. Vejamos suas características!

Glaucoma de ângulo aberto

Também denominado crônico, este tipo é o mais comum e costuma ser genético. Caracteriza-se pela progressão lenta do aumento da pressão dos olhos, lesionando permanentemente o nervo óptico.

Glaucoma de ângulo fechado

Também conhecido como agudo, este tipo ocorre pela obstrução repentina do canal que drena o humor aquoso. Ou seja, não possui uma evolução gradual como a do glaucoma de ângulo aberto.

As ocorrências deste quadro são consideradas emergenciais, pois causam dor e comprometem a visão rapidamente.

Glaucoma congênito

O tipo congênito é aquele que acomete os recém-nascidos. É a forma hereditária da doença e, embora seja considerada rara, exige tratamento imediato. Neste caso, é possível notar alguns sintomas nos olhos, sendo eles: vermelhidão, alteração no tamanho, aspecto nebuloso na parte frontal, lacrimação e sensibilidade à luz.

Como é o tratamento?

Após o diagnóstico, é necessário adotar medidas para normalizar a pressão dos olhos. A abordagem dependerá do tipo de glaucoma, podendo ser desde uso de medicamentos até intervenção cirúrgica.

Casos crônicos são geralmente tratados com colírios, mas também há possibilidade de acrescentar pílulas e procedimento a laser como solução.

Já os casos agudos são emergenciais, também tratados com colírios e pílulas, além de medicação intravenosa. Mas situações graves podem exigir realização de uma cirurgia de emergência, chamada iridotomia.

E para o glaucoma congênito, a solução é uma operação para desobstrução do canal responsável por drenar o humor aquoso.

Além dos três tipos que citamos, há também a possibilidade de a doença ser secundária, em decorrência de outros problemas de saúde pré-existentes. Saiba mais a seguir!

Quando o glaucoma vem como consequência de outra doença

Conforme citado acima, a presença de diabetes é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de glaucoma.

De acordo com um estudo feito na Universidade de Michigan e publicado na revista Ophthalmology, pessoas com diagnóstico de diabete tipo 2 têm 35% a mais de chances de desenvolver a doença ocular. A porcentagem aumenta para 48% quando há combinação de diabete e hipertensão.

Tal situação recebe o nome de glaucoma secundário, isto é, que acontece como consequência de outra doença. As causas dessa relação ainda não foram identificadas e seguem sendo objeto de estudo.

A saúde dos seus olhos merece atenção em qualquer fase da vida, evitando o avanço de doenças como o glaucoma, que gera danos irreversíveis. Cuide dos seus olhos com a Óptica Carijós!

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