Você já se confundiu com os termos miopia e hipermetropia? Essas são duas condições que afetam a visão de milhões de pessoas no mundo, mas que têm causas e sintomas diferentes. Ambas são consideradas erros de refração, ou seja, alterações na forma como a luz é focalizada na retina, a parte do olho responsável por captar as imagens.

Neste post, vamos explicar qual a diferença entre miopia e hipermetropia, quais são as suas causas, sintomas, tratamentos e formas de prevenção. Acompanhe!

O que é miopia?

A miopia é a dificuldade para enxergar de longe. Ela ocorre quando o olho é mais longo do que o normal, ou quando a córnea (a camada transparente que cobre a íris e a pupila) ou o cristalino (a lente natural do olho) são mais curvos do que o normal. Isso faz com que a luz seja focalizada à frente da retina, e não sobre ela, gerando uma imagem embaçada.

A miopia pode ser causada por fatores genéticos, ambientais ou comportamentais. Alguns exemplos são:

• Histórico familiar de miopia;
• Exposição excessiva à luz artificial ou à tela de computador, celular ou tablet;
• Pouca exposição à luz natural ou ao ar livre;
• Estresse visual ou fadiga ocular.

O que é hipermetropia?

A hipermetropia é a dificuldade para enxergar de perto. Ela ocorre quando o olho é mais curto do que o normal, ou quando a córnea ou o cristalino são mais planos do que o normal. Isso faz com que a luz seja focalizada atrás da retina, e não sobre ela, gerando uma imagem embaçada.

A hipermetropia pode ser causada por fatores genéticos ou pelo envelhecimento natural do olho. Alguns exemplos são:

• Histórico familiar de hipermetropia;
• Presbiopia (a perda da capacidade de focar objetos próximos após os 40 anos).

Quais são os sintomas da miopia e da hipermetropia?

Os sintomas da miopia e da hipermetropia podem variar de acordo com o grau e a idade de cada pessoa. Os sintomas mais comuns são:

• Visão embaçada para longe (na miopia) ou para perto (na hipermetropia);
• Dificuldade para ler, escrever, estudar ou trabalhar;
• Dificuldade para dirigir, reconhecer rostos ou ver placas;
• Dor de cabeça, cansaço ou irritação nos olhos;
• Lacrimejamento, vermelhidão ou coceira nos olhos;
• Estrabismo (desvio do alinhamento dos olhos) ou ambliopia (diminuição da visão em um dos olhos).

Como é o tratamento da miopia e da hipermetropia?

O tratamento da miopia e da hipermetropia visa corrigir o erro de refração e melhorar a qualidade da visão. O tratamento mais comum é o uso de óculos ou lentes de contato, que desviam a luz para que ela seja focalizada sobre a retina. A prescrição das lentes deve ser feita por um oftalmologista, que vai avaliar o grau e o tipo de lente mais adequados para cada caso.

Outra opção de tratamento é a cirurgia refrativa, que consiste em modificar a forma da córnea ou do cristalino, usando laser ou implantes. A cirurgia refrativa pode reduzir ou eliminar a necessidade de usar óculos ou lentes de contato, mas não é indicada para todos os casos. Ela deve ser realizada por um oftalmologista especializado, que vai avaliar os riscos e os benefícios da cirurgia.

Como prevenir a miopia e a hipermetropia?

A prevenção da miopia e da hipermetropia envolve alguns cuidados com a saúde ocular, como:

• Fazer exames oftalmológicos periódicos, para detectar e tratar precocemente qualquer alteração na visão;
• Usar óculos ou lentes de contato de acordo com a orientação médica, trocando-os sempre que necessário;
• Evitar o uso excessivo ou inadequado de telas digitais, fazendo pausas regulares, piscando mais vezes e ajustando o brilho e a distância da tela;
• Expor-se à luz natural e ao ar livre, principalmente na infância e na adolescência;
• Manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em vitaminas e antioxidantes;
• Beber bastante água, para manter a hidratação do corpo e dos olhos;
• Proteger os olhos dos raios solares, usando óculos de sol com proteção UV.

A diferença entre miopia e hipermetropia é que a miopia é a dificuldade para enxergar de longe, enquanto a hipermetropia é a dificuldade para enxergar de perto. Ambas são causadas por alterações na forma do olho, da córnea ou do cristalino, que impedem que a luz seja focalizada sobre a retina. Elas podem ser tratadas com óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa, mas também podem ser prevenidas com cuidados simples com a saúde ocular.

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